sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

DANIEL



Ontem eu ria com você aqui mesmo nesta casa e hoje estou aqui para te enterrar... enterrar um marido é doloroso... um pai e mãe dói muito... mas enterrar um filho é indiscritivel... é contra a natureza... é uma dor que não tem nome...
Você morreu sem saber que estava morrendo e não teve medo... somente sabia que cumprira o seu caminho e partiu em lágrimas...
Deixou atrás de si um amor enorme, uma lembrança que não vai se apagar... uma saudade da tua ausência... pois saudade é a ausência do que não podemos mais ter...
E eu vou te procurar filho ... vou te procurar sempre .. seus olhos eram negros como a noite, e és a noite agora... teu riso era como vento, és o vento agora... vou te ver em cada arvore, em cada flor... em cada por de sol... em cada sorriso...